
Chega um momento em nossas vidas em que temos que escolher qual caminho tomar, que curso prestar, que instituição cursar. Depois de tantos anos cômodos escolares, nos vemos fronte a uma bifurcação de estradas, uma encruzilhada.
Em uma orientação profissional, um professor me disse: “não vou te dizer o que você vai fazer, quem vai me contar isso é você!”, saí de lá e fiquei pensando nisto. Anos e anos a fio, me disseram o que fazer: a matéria da prova bimestral, os lugares a se freqüentar, as comidas que eu não iria gostar, o que vestir. E há a maior normalidade nisto. Nossos pais nos protegem durante 17 anos e nós mal percebemos, praticamente fica na nossa pele essa dependência.
Aí chega o dia. O dia em que as portas da tão esperada liberdade se abrem e você, defronte à novidade sente medo, medo. Sentimento que acredito eu, todos sentiram nessa fase. A responsabilidade despejada de uma só vez em nós, nos faz ter medo, medo do fracasso.
É como se nos dissessem: Agora vai, cria suas asas e voa. Mas como sair do ninho? Nossos pais, muitos deles bem-sucedidos em suas carreiras profissionais, no fazem aspirar ao mesmo. E se não conseguirmos? Se agora, não tivermos a maturidade suficiente (que sempre achamos que tínhamos em tantos momentos) para escolher como passaremos todos os dias de nossa vida.
Minhas opções sempre foram muito parecidas umas com as outras. Aos cinco anos, queria ser veterinária, hoje, tenho medo de animais em geral. Aos oito, passou-me pela cabeça a idéia de biologia marinha, hoje, não me vejo no ramo. Aos onze, diante da facilidade com a matemática, julgava que engenharia se resumisse a equações do primeiro grau. Chegando ao quatorze, jornalismo, a facilidade com a fala me fez cogitar essa possibilidade. Hoje Direito a que mais se destaca, a argumentação e a escrita são algumas de minhas paixões, mas nesse caminho temos Gerenciamento de Qualidade, História e a Marinha Mercante. Sim, profissões de áreas extremamente próximas.
E se destas nenhuma for a mais plausível? Vou descobrir apenas me arriscando, me libertando dos medos, das amarras do comodismo. Quem sabe um dia, eu diga: Sou feliz, pelas minhas escolhas. E neste dia vou saber que tudo valeu a pena.
“Não se preocupe com o futuro, ou se preocupe, se quiser, sabendo que a preocupação é tão eficaz quanto tentar resolver uma equação de álgebra mascando chiclete.” (Sunscreen - Baz Luhrmann)
Independentemente do que você escolher, vc irá BRILHAR!! Seu magnetismo é contagiante! Beijocas Amada! Sucesso SEMPRE!
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